sexta-feira, 1 de junho de 2012

Luziânia, a hora certa...

Aos poucos, no bairro em que moro, começo a perceber os "burburinhos" do instante político que se divisa. Em pouco mais de um mês, as eleições serão o tema central de todas as rodas de conversa, o direcionamento dos votos em acordo com os favores que foram prestados, assim como os que só foram prometidos. 

Percebo que o raciocínio político de meus concidadãos são quase sempre limitados e tendenciosos, sem qualquer compromisso com a verdadeira democracia. A inversão do sentido político é clara quando notamos que o pouco que é feito nada mais é que um direito do povo, que é tomado e vendido em forma de favor. Moro no Parque Santa Fé, cidade de Luziânia - GO, um bairro com força e expressão suficientes para fazer um certo "barulho" no ambiente político desta cidade, contudo, o pior nessa constatação é a percepção que vem logo em seguida. Temos a força, assim como o "HEMAN", porém nossos movimentos são tão friamente calculados quanto os de nosso estimado "CHAPOLIN", um verdadeiro desastre. 

Não demora muito e os políticos de nossa era e área aparecerão, como se tudo estivesse muito bem, e na verdade, do ponto de vista deles deve realmente estar tudo bem. Esquecemos no entanto, de uma hora para outra, que perdemos vidas preciosas por conta da violência, que choramos a perda do que temos por conta da irresponsabilidade da administração pública. Esquecemos que durante três longos anos bateram portas e portas em nossas caras, como se fossemos pedintes sedentos mendigando um pedaço de pão, quando tudo que queríamos era atenção e respeito. Esquecemos que o mesmo político que sentou em sua sala de estar, tempos depois não te recebe em seu gabinete. Esquecemos que fomos esquecidos, guardados em uma gaveta qualquer para depois, assim que necessário, como é o caso das eleições que se aproximam, sermos lembrados e travarmos ferrenhas batalhas por três longos meses em nome dos que nos esqueceram, na esperança de sermos esquecidos mais uma vez, porém guardados em uma gaveta um pouco melhor.

A luta vem, e estou pronto para a guerra, onde meu objetivo é ser cidadão, respeitar e ser respeitado. A luta vem, e minha arma está pronta, meu ser tende a escolher o que julgar correto, talvez até não escolha o melhor, o ideal, porém na falta deste, uma única verdade me mantém em linha. Meu voto é consciente, e dele não abro mão. Não vendo nem barganho. Amigos, lutem pelo que realmente vale a pena, por sua dignidade.


David Cavalcante
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